Gastrite.
Se apresentou pra mim quando tinha 18 anos, às vésperas do vestibular. Junto dela, recebi uma hérnia no estômago. A hérnia se despediu depois de um forte tratamento medicamentoso – que me livrou de uma cirurgia.
Já a gastrite...
Essa aí me ama. E vai me acompanhar o resto da vida. Não que não tenha cura, mas para uma capricorniana a cura é quase impossível.
O estranho é que tenho essas crises quando estou acelerada de alegria! Quando estou realizando projetos bacanas, daí ela se manifesta.
Aprendi a reconhecer todos os avisos que ela me dá quando está prestes a aparecer e, com muita esperteza #SQN, consigo ignorá-los até o último instante. Burra, não? Não!
Esse é o jeito que encontro de “cair” no dia certo!
Tá, não é esperto, mas é bem útil!
Passo dias ignorando azias, dores de estômago e todos os outros sintomas e sigo ligada nos 220 wolts dias e dias, semanas após semanas, até que... APAGÃO!
Depois disso é uma dieta com menos carne vermelha, comer mais seguido (porque pra mim é humanamente impossível comer de 3 em 3 horas), evitar frituras, muita água, omeprazol e DESACELERAR! E a última parte é a mais difícil!
Como você faz uma capricorniana desacelerar?
Somos perfeccionistas, centralizadoras e teimosas. Como alguém pode nos dizer para parar se não sabe tudo o que temos para fazer.
Juro que sempre penso nisso, até que o corpo empaca...
Esse é um aprendizado que com 28 anos ainda preciso ter: pessoas ficam doentes e isso é normal! E quando vamos ignorando cada sintoma que aparece, o corpo apaga... E não podemos nos sentir mal por isso.
Talvez, quando for uma caprica mais experiente seja bem mais sábia! Porque beirando os 30, sigo sendo uma irresponsável!
Agora, seguimos para mais uma endoscopia!
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