CONTATO

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

30 sobre 30 - #2

Continuando a série de 30 Coisas sobre meus 30, hoje vou falar de uma passagem da minha infância que até hoje é uma das histórias que nós mais gostamos de contar. Uma história que nem sempre todas as meninas normais fazem e que eu e a Juli tivemos a oportunidade de vivenciar.

#2 Viajei dentro de um baú de caminhão

Sempre tivemos casa da praia, presente de um avô e avó que compraram uma para que os netos pudessem aproveitar o verão no litoral. Mas nem sempre tivemos carro. Na verdade, na infância, tivemos carro por pouquíssimo tempo, a grana sempre era curta, mas nunca deixávamos de fazer as coisas e viajar pra praia sempre foi uma aventura. Em um feriadão de outubro, resolvemos passar na praia. Juntamos nossa família, nossos agregados (família número dois) e minha mãe deixou eu levar uma amiga. Fomos todos de Unesul interpriaias (O velho pinga-pinga que leva mais de 3 horas para chegar em Atlantida Sul) e o feriadão foi bem divertido com a casa cheia, como sempre.
Daí, no domingo de tarde, recebemos uma oferta de carona: Voltar para Porto Alegre dentro de um baú de um caminhão da Uguine. Sim!

Na foto todo mundo voltando pra Poa!

Enquanto estava claro, estava tudo bem, mas o sol começou a se pôr e dentro do caminhão estava um breu só. Começaram as brincadeiras de código Morse, com as luzes do relógio digital. Celular, não existia nas nossas vidas. Foi uma diversão só. O único medo, era que fôssemos parados em uma fiscalização. Perto dos pedágios e postos da polícia rodoviária, que espiávamos pelo buraquinho que tinha na parede do baú, ninguém dava um piu.

Até que o caminhão parou no meio da estrada. Todo mundo gelou. A porta abriu. Era o motorista, o vizinho de praia, o mesmo que nos ofereceu a carona, para perguntar se estava tudo bem. Baita susto!


Fim de viagem e mais uma história pra contar!


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