sobre blog

Sabe quando amigas se reúnem para ter uma noite só de gurias?
Que conversam sobre tudo, com comidinhas e bebidinhas gostosas?
Aquela noite cheia de segredos e boas risadas?
Chamamos isso de Noite Mulherzinha!

E é esse papo bem humorado que vamos trazer pra cá.

Saudade

Uma vez a Juli escreveu um texto sobre a palavra que definia o ano dela e nesse dia pensei que não havia outra palavra no mundo que definisse meu ano melhor que “Saudade”.

Começo a escrever esse texto em meio a um caos mental. Hoje estou sensível, mais do que sensível... estou transbordando emoções. Fazem duas horas que choro sem parar. Por que? Bom, saudade é a palavra que me define. Mas hoje é um caso especial...

Sinto saudade da família, dos amigos, de casa TODOS os dias. Já até me acostumei com essa dorzinha interior. Mas hoje essa palavrinha me pesou. Estava conversando com a minha mãe e ela me contava toda entusiasmada que ia começar a fazer academia. Que isso ia fazer ela se sentir melhor, com mais vida (se é que ela necessita, já que em plenos 58 aninhos tem folego de uma guria de 20).

E em seguida me fez uma pergunta em uma publicação que tinha feito no face a poucos minutos... “Que passou na minha vida que eu nunca ia esquecer?” Parei uns minutos para pensar e lembrei de quando dancei com meu pai nos meus 15 anos. Me lembro que eu não queria dançar valsa, de jeito nenhum, e implorei pra ele não fazer isso. Só que ele colocou uma música (“Filha” do Rick e Renner) e ficamos esses minutos abraçados chorando de uma lado ao outro.


Foi um momento único. Depois o agradeci por ter feito, e com certeza isso NUNCA vou esquecer. E ai veio o peso da palavrinha aquela que já mencionei um par de vezes. E por um momento me senti egoísta de estar aqui... longe deles. E foi ai que o caos mental começou.

Como me dividir em duas? Como aproveitar meus “velhos” e não deixar para trás tudo que conquistamos aqui? Como simplesmente dizer tchau e voltar correndo pro colo dos meus pais? Não posso. Queria que as coisas fossem mais simples e que o tele transporte existisse.

Sou MUITO feliz aqui. Digo isso todos os dias para o Pablo. Nosso apê, os gatos, a faculdade, as experiências, um novo idioma e cultura.  Tem como seguir tudo isso e diminuir a distância de casa em uns 1000km? Deveria ter uma lei que te permitiria tirar ferias e ter tudo pago pra qualquer lugar caso fosse comprovado que tu ta precisando de colo de mãe. Não tem remedio melhor para qualquer angustia e insegurança.


O que nesse momento me conforma é que a ideia, minha e do Pablo, é de um dia voltar para o Brasil. Viver na praia e consequentemente mais pertinho de casa, da família e dos amigos. Esse dia vai chegar... espero que não demore taaaaaaanto. Mas daí a pergunta vai ser: E será que o Pablo vai estar preparado para a nova palavra que vai definir ele? #Oremos


Minha vida e a das Belas

Sei que ando meio romântica nos últimos dias, mas já havia dito nos posts anteriores que isso poderia acontecer.

Na minha vida, sempre gostei das histórias das princesas da Disney, em especial duas delas. Afinal, cada uma delas representa uma fase da minha vida e, como Corso explica, tudo faz sentido nessa nossa conexão com os contos de fadas.



Quando era menina, meu sonho era usar um vestido igual a Bela, da Bela e a Fera.



Tudo que queria era um vestido rodado e dourado e viver a música “Minha aldeia” e “Mundo Mais amplo”

Achando que tudo por aqui era igual, querendo viver novas aventuras em lugares distantes, com duelos de espadas, feitiços e príncipes disfarçados, pensando que era especial, sonhadora criatura, em que os outros me achavam meio esquisita, querendo mais que minha vida me oferecia, desejando alguém para me entender... Achando que casar era um horror, dizendo jamais ser esposa de alguém.




Daí resolvi correr atrás do meu sonho e dei start a isso usando um vestido amarelo. Fui ver um mundo mais amplo, com coisas lindas para ver, tinha tantas coisas para fazer...





Foi depois de viver esse sonho que outra princesa entrou na minha vida.




Quando um certo príncipe Felipe cruzou meu caminho e mostrou-se o sonho bonito que eu sonhei e fez meu amor nascer então.

Aonde eu encontrei um alguém que me queira, me adore alguém que me fez feliz? Aonde eu encontrei esse alguém que um dia me encontrou e que esse amor fosse um só?



Foi no Bar Opinião! Hahahahaha

E claro, outra grande coincidência entre eu e as Belas? Nós três adoramos ler muiiito



 e dormir por quase 100 anos!







Workaholic recuperada, porém neurótica

Bom, chega de falar de casamentos (por um post, pelo menos ).
Afinal, além de noivas, somos mulherzinhas que trabalham – e muito!

Deixa eu contar então como passei de uma workaholic em recuperação, para uma workaholic recuperada e neurótica!


Sim, isso mesmo: antes sempre dizia que era uma dependente de trabalho e que não poderia voltar a colocar minha atividade profissional acima de tudo e de todos e blá, blá blá!
O problema é que agora eu sou absolutamente neurótica em não voltar a ser assim!

Toda vez que me empolgo com um projeto, minha primeira reação é: “NOSSA, VAI SER DEMAIS!”, só que a segunda é “DÁ PARA NÃO SE EMPOLGAR TANTO? DAQUI A POUCO VAI FICAR CEGA DE TRABALHO DE NOVO”, e isso é um saco...

Só que até conseguir um equilibro, vou ficar com um anjinho e um diabinho, um em cada lado, gritando para eu seguir apaixonada por tudo o que eu faço e outro dizendo para não me apaixonar tanto assim!


Ultimamente, muitas pessoas disseram que estou bem mais serena para resolver ou ouvir problemas. 
"Tá com cara de grávida, parece que nada te afeta!”
E fique claro: não estou! Minha resposta é sempre a mesma: não quero ficar doente por causa de algo tão simples!

E quer coisa mais simples do que viver bem?
Não há. 
E se você não concorda, simplifica um pouco mais tua vida - vai ver é isso que está faltando!


Ainda sobre Casamentos, é claro!

Simmmmm nos empolgamos com casamentos, muito, de verdade. E com a notícia de dois casamentos surgindo na vida das nossas blogueiras voltou com tudo esse assunto. A Ana já escreveu sobre o ano ímpar, e como é ser uma noiva não noiva. Já a Juli (a única casada, por enquanto, no blog) sobre os mitos e verdades sobre casamentos.

E eu? Que escrevo? Não sou noiva, nunca fui casada, e minha única experiência com casamentos foi como madrinha. Então decidi escrever como passei de “Casar? NUNCA” para “Já tenho a data do casamento sem ter noivo”, já que me falta um pedido ainda. Né amor?!


Fui madrinha de casamento de um primo quando eu tinha uns 18, 19 anos. Me lembro que na época pensava como as pessoas gastavam tanto dinheiro para uma noite. E não era só com casamentos. Eu sentia a mesma coisa quando as pessoas gastavam o que não tinham por uma festa de 15 anos. Nos meus 15 tudo o que eu queria era um computador.

Até que... fui no casamento de uma amiga de infância. E foi simplesmente INCRIVEL. Não parecia ser uma festa cara, mas me apaixonei pelos detalhes, pelo vestido, pelo vídeo dos noivos e principalmente pela alegria estampada na cara deles. Pronto. QUERO CASAR. MUITO. Com tudo que tenho direito. Depois como madrinha da Juli pude vivenciar o desejo de um casamento mais de perto e fui cada dia mais tendo a certeza que também queria tudo aquilo pra mim um dia.

Agora vivo sonhando acordada com tudo que tenho planejado para o meu casamento. Não sei se pretendo casar de papel passado mas da festa não abro mão. O Pablo nunca pensou em casar também... e me lembro de um comentário no meio da festa da Juli e do Gabriel: “Deu até vontade de casar” “É um pedido? :D” “Ainda não. Só te estou dizendo que quero festa também”. Algo é algo né gente. :)

Agora nos divertimos pensando em coisas para o nosso futuro (espero não tão longe) casamento. O bom de ter gostos muito parecidos é que todas as minhas ideias ele aprova. Confesso que já tenho uns 15 modelos de vestidos no meu carrinho de compras do Ali Express. E que minha maior dúvida é casar no Brasil ou na Argentina?

Acreditem, tenho tudo planejado. Para o lugar que for. Só me falta o anel.




Das pequenas coisas...

Desculpem-me se eu ficar repetindo o mesmo assunto nas próximas semanas, mas é que ando planejando meu casamento e, tirando o trabalho, esse assunto anda consumindo quase todo o meu tempo.

            Nunca tive a pretensão de ser uma noiva tradicional, muito menos o Felipe esperou isso de mim. Sou uma noiva que não está noiva, portanto, não espere da minha parte as postagens que normalmente lemos em blogs de casamento, dando dicas e afins. Vou contar aqui um pouco das coisas que ando pensando com toda essa preparação.

            Uma das coisas que as noivas nunca contam, são as pequenas coisas que nos deparamos quando o casamento se aproxima. E para mim, a que mais gosto é me dar conta que todo esse romantismo que invade nossa vida, faz com que, pelo menos eu, ame ainda mais o noivo.


Essa coisa de ficar pensando nas músicas que mais representam nossa vida, escutar milhares de músicas de amor, reviver todos nossos momentos juntos através das fotos e selecionar as mais importantes, realmente está fazendo com que eu fique mais e mais “in love” por ele e com que eu fique na expectativa de dizer “I do” o quanto antes. Para pensar no que vou dizer para ele, na nossa troca de votos, estou pensando em nossos momentos em casa, listando tudo o que ele faz ou é que eu amo, em toda nossa intimidade e cumplicidade juntos, nossa amizade, dos momentos em que damos risadas, das coisas que nos divertem... São tantos momentos bons que quero isso na minha vida, até ficar bem velhinha!

Mas de todas as coisas que mais me deixam completamente louca de amor pelo Felipe, é ver ele falando para as outras pessoas a razão por ele estar querendo casar e celebrar nossa união com uma festa, do jeitinho que eu sempre disse pra ele que queria. Ele diz que por ele, iria no cartório e só assinava os papéis, mas que está fazendo tudo isso, planejando todo esse momento, por mim.


Como não amar? Sim, estou amando muito!


10 mitos e verdades do (meu) casamento

Sim, estou numa fase casamento!

Serei madrinha de duas noivas mega especiais pra mim em 2015. Ajudá-las (sim, porque madrinhas tem o dever de ajudar a noiva sempre!) já começou a me fazer relembrar do meu casamento. Parei para pensar em todos os conselhos que posso dar para as minhas afilhadas e em todas as furadas que posso tirá-las com a minha experiência (oi?) como noiva.

Daí lembrei de tudo que ouvi quando estava noiva. Alguns muito verdadeiros, já outros nem tanto... Aqui vão as frases que mais ouvi nessa época!

1. “Você vai ver... não vai conseguir ouvir nada, nenhuma música”MITO
Sim, todo mundo dizia que eu não ouviria nenhum acorde das músicas tão especiais que escolhemos para a nossa cerimônia. Ficava nervosa com isso! No dia, estava tão concentrada em ouvir tudo que fiz até uma surpresa para o meu pai: a música que tocou antes da saída dos padrinhos da igreja é a preferida dele. Quando começou a tocar, olhei pra ele e disse “essa é pra ti!”. Ele morreu chorando!

2.“Aproveita para comer na degustação, porque no dia você não vai comer nada!”VERDADE
Gente, você não tem vontade nenhuma! Tem tanta coisa para fazer e curtir que você não tem vontade e nem quer perder tempo comendo. Lembro que quando fui jantar no meu casamento, coloquei só salada no meu prato – Detalhe: eu odeio salada!

3. “Ai que frescura! Não tem problema nenhum mostrar o vestido” MITO
Assim, deixando toda a superstição de lado, não mostra o teu vestido!
Esse é o maior mistério da noiva e é demais quando abrem as portas e todo mundo suspira olhando para o "eleito"!

4. “Passa muito rápido”VERDADE
Gente, alguma coisa acontece que não dá para explicar! Depois da primeira dança, toca duas músicas e amanhece. Assim, bizarro! Daí, quando você olha o vídeo e vê que você passou mais de 4 horas dançando... É bem assim!

5. “As pessoas gastam demais com foto e filmagem”MITO
Isso não é gasto, é investimento! É o dinheiro mais bem gasto de todo o casamento. É a forma de você poder reviver aqueles momentos quando bem entender. Escolher aqueles profissionais que tem um olhar bem semelhante do teu é fundamental para essa lembrança ser perfeita para você! 

6. “Fome, calor, cansaço... Você não vai sentir nada”VERDADE
Gente, no meu casamento fez uns 40 graus. E isso não é exagero! Eu, com milhares de saias, olhava para o marido que secava o suor com um lenço e pensava “tá suando de nervoso, coitado!”. Só que TODOS no altar sentiam um calor que eu não tinha noção que fazia!

7. “Você tem que dar atenção para todos os convidados”MITO
Gente, não! Uma coisa é você cumprimentar todos os convidados, outra é passar a noite socializando. NÃO! Aproveita a tua festa, teu marido, tua felicidade! 
Sempre disse que noivas, no dia do seu casamento, são seres mágicos! Estamos liberadas para fazer tudo. Divirta-se sem se preocupar com mais nada!

8. “Só você vai prestar atenção nos detalhes” VERDADE
Você vai começar a organizar e vai querer tudo. Não porque é louca, mas porque vai achar que tudo é realmente necessário... mas não é! Gente, ninguém vai notar qual era o porta-guardanapo, quantas folhagens tinham na entrada do salão ou se tinha ou não uma tapadeira que parecia tão importante num determinado momento. Só você vai perceber isso, juro!

9. “Ai, casar é muito gasto. Porque vocês não vão viajar com esse dinheiro? É um investimento melhor.”MITO
Não há viagem que se compare a experiência de jurar perante Deus e seus amigos mais queridos, amar uma pessoa para toda vida. Conheço pessoas que pensavam assim “nunca vou casar, vou usar esse dinheiro para viajar”... E quer saber, tá planejando casamento agora, por (talvez!) sentir a falta de um ritual para celebrar o amor!

10. “Você vai sentir uma felicidade impressionante!” VERDADE
Verdade, verdade, verdade!
É surreal o sentimento que temos quando o sino toca, quando vemos o noivo, os padrinhos, quando dançamos... É de verdade, uma felicidade que você jamais sentiu igual.
Só quem viveu sabe! Aconselho: quem puder/quiser sentir isso, vale muito a pena! 

Talvez, minha foto preferida!


Universo Paralelo

Minha pagina preferida no facebook, depois do nosso bloguinho e da minha pagina de foto é a “Disney Irônica”, fico horas olhando as postagens deles e me identificando com cada post. Nesse mesmo dia tinha começado a escrever um texto para o blog sobre como me sinto (eu e o mundo) quando estou de fones de ouvido ouvindo minhas musicas favoritas e me deparo com esse post da Disney Irônica:



Depois de rir por minutos me dei conta o quando realmente me imagino em cada clipe. Clipes que invento na minha cabeça. Acho que por ser uma cantora frustrada (já que meu sonho era ter uma banda de rock e não sei cantar, muito menos tocar um instrumento) e uma ex-bailarina me ajudam na criatividade nesse momento.

Algumas músicas me imagino só dançando, algumas me imagino cantando por ai, outras invento clipes... tem uma que escuto sempre que é a musica do clipe das madrinhas do meu casamento (olha o ponto que a pessoa chega), já sei como vai ser tudo. Vai chegar o momento e já tenho tudo bem pensado. As vezes andando pela rua tenho que me segurar para não estar cantando alto, ou dançando, ou mechendo os braços e fazendo caretas. Nos sentimos em outro lugar, mas ainda estamos aqui (que pena).

Tenho musica para um solo de balé com tutu vermelho e rock pesado. Tenho musicas para solos de street jazz, para momentos especiais, para surpresas, para tirar fotos, para preparar a comida, para caminhar sorrindo e até para dançar loucamente.



Como os fones de ouvido nos fazem entrar em um universo paralelo só nosso, e como o mundo fica colorido e mais leve. Em um momento tu podes ser tudo que quiser ser, só precisa de música boa, imaginação e uma pitada de loucura. E quantas vezes a gente acaba voltando à música antes que ela termine só pra voltar a imaginar tudo outra vez?


Eu? Acabei de voltar uma. :)

Ano ímpar

Adoro ano ímpar!

2015 não está deixando por menos. Os anos ímpares sempre me proporcionaram realizações pessoais e profissionais que me deixaram com a certeza de que quando os ímpares chegam, trazem com ele as melhores notícias.

Os maiores sonhos da minha vida só foram possíveis por que planejei todos eles com muito cuidado nos anos ímpares.

E esse ano de agora chegou chegando, me fazendo querer coisas que antes não eram importantes e que agora não sei viver sem ou imaginar meu ano sem elas.

Voltei, depois de muito tempo, a ter uma turminha de crianças de 2 anos de idade, que estão me dando as melhores alegrias, colocando o sorriso no meu rosto diariamente, me dando aquele amor de graça, espontâneo e verdadeiro que só a primeira infância é capaz de dar.

E quanto à vida pessoal, aguardem, novidades estão por vir aqui no bloguinho.



Amizade depois dos 30!

Quanto mais velhos ficamos, menos tempo queremos perdem com bobagens.
Especialmente, quando se trata de relações.
Queremos apenas as mais profundas e verdadeiras.

Estou nessa fase!
Não quero ter mil conhecidos no facebook, quero 20 amigos verdadeiros, que posso passar semanas sem falar que nada vai mudar ou aqueles que falar todo dia não é o suficiente!
E posso afirmar: eu tenho!
Mas, quando você chega no ano dos 30, você começa a realmente “descartar” quem não faz diferença na sua vida. E sem culpa! Simples assim!
E isso é libertador!


Acho que a vida que nos obriga a essa (SÁBIA!) escolha.
Agendas lotadas e prioridades distintas nos afastam e, ao mesmo tempo, nos aproximam de algumas pessoas. Ficamos mais seletivos, procuramos pessoas com quem já temos afinidades estabelecidas. Parece que não temos mais tempo – e paciência – a perder com que não compartilha os mesmos valores que você.
(Importante: valores não quer dizem opinião, ok?!)

Estudos mostram que adultos não costumam firmar novas amizades. Isso porque já temos claro o que é bom para nós e, uma nova pessoa se encaixar naquilo que pensamos, é difícil. Não concordo muito!
Acredito é que não fazemos mais questão de ser “popular”. Sabe quando entramos em um trabalho novo? Não queremos ser amigo de todos, mas queremos conhecer uma ou três pessoas especiais.

Nem acredito que escolhas pessoais podem acabar ou fortalecer amizades. Tenho amigos casados, solteiros, baladeiros, com filhos, de direita e de esquerda, engajados e alienados e por aí vai!
São todos especiais, cada um de uma maneira!


Esse texto, que por momentos pode parecer amargo, é na verdade um culto ao amor. Me parece claro que escolhendo quem tem prioridade nas nossas vidas. Quem “vale a pena” de verdade.
Eu já fiz minhas escolhas e estou bem feliz com elas!


10 desesperos de uma gaúcha morando na Argentina

Acabei de ler uma matéria na Zero Hora falando sobre os hábitos que os gaúchos não perdem quando moram longe do RS. Obvio como já era de se esperar, o li imaginando ser um texto escrito por mim. Identificava-me a cada paragrafo. E então decidi fazer uma lista das dez “desesperações” de uma gaúcha que mora na Argentina. Tenho que dizer que morar na Argentina não deve ser tãoooo difícil quanto morar em São Paulo (imagino) que era o caso da Larissa Gargaro, autora do texto. Mas vamos à lista do desespero:


1 -  A saga da Erva-Mate

Ok, eles tomam mate. Mas não é chimarrão. Desde que vim pra cá não deixo de procurar nas prateleiras de todos os supermercados a nossa erva. Chorei de emoção quando me disseram que vendiam em uma loja especializada em ervas. Corri até lá para comprar quilos e mais quilos... e para meu desespero, não TINHA. NUNCA TEVE.
A dona da loja me explicou a diferença. A erva gaúcha é uma planta nova, de três meses (por isso a cor verde fosforescente) e a erva Argentina é uma planta de 11 meses em diante, tem a folha seca. O que seria a nossa erva para tererê.
O jeito é seguir trazendo quilos em todas as viajem.
Uma dica para quem mora fora: Congelar a erva. Toda vez que abre um pacote é como se recém tivéssemos comprado o pacotinho. ;)

2    2 - Escutar um “guria” (leia com aquele sotaque de “guria, nem te conto”)
Conheci muitos brasileiros vivendo por aqui, mas a verdade é que a gente acaba ficando mais perto dos gaúchos. É como se (e é) só entre nós estamos realmente em casa. Minha melhor amiga aqui em Rosario é uma gaúcha (obvio) e sempre nos juntamos para falar um pouco de gauches. Coisas que só nos entendemos. E pra falar sem culpa que vamos tomar um chimas comendo bergas no sol. Por que para os argentinos “berga” é outraaaa coisa. (Joga no google).
É chato ter que corrigir os argentinos quando te dizem: “Hola Menina, hola Garotinha”.
É guria, tchê.

      3 -  Ser identificada só por outros gaúchos
Tenho uma canga que é a bandeira do RS. E sempre que vou para o parque tomar um mate levo comigo. Já cansei de escutar gente falando português na minha volta e não identificam a bandeira. Um dia um grupo de Paulistas (imagino que sejam paulistas pelo sotaque) passou por mim e minha bandeira no parque e disseram: “Olha um chimarrão. Só que de Argentino”.  E se foram.
E outra vez uma guria parou na minha frente e me disse: “Diz que tu esta tomando chimarrão?”. Identificou-me pela bandeira e pelo verde da erva. :’)

      4 - Chorar de emoção quando vê um coraçãozinho
Os argentinos comem qualquer parte do boi. QUALQUER PARTE. Não vou escrever aqui quais, mas pensa em uma ai... sim eles comem isso também. Daí minha pergunta é: CADÊ OS CORAÇÕES DE GALINHA??? No máximo tu encontra um nos miúdos que vem junto.

     
      5 -  Guaraná
Não tem. E quando eu tento explicar eles acham que é energético. Daí larguei de mão.


      6 - Pão com Alho
Argentino come pão com tudo, menos com sopa. (Se entender essa me explica). Que eu acho incrível eles não comerem pão com alho quando fazem assado. Já tinha conversado com a Juli que o dia que a gente fizer uma fabrica de pão com alho e coraçãozinho na Argentina vamos ficar ricas.


     
      7 -  Me sentir uma retardada quando concordo falando “Aham” ou “Pior”
Só o fato de eles falarem “tu” e “che” já me ajuda pacas. Mas é quase instantâneo o “aham” enquanto a outra pessoa me esta contando algo. Mais de dois anos vivendo aqui e não consigo trocar o “aham” pelo “si” no meio de uma conversa.
“Ah é”, “Bem Capaz”, “Mas vai te deitar”... ainda busco traduções para não esquecer.

      8 - Me emocionar quando vejo alguém com a camisa do Inter/Grêmio
É comum ver gente com camisetas de times de futebol do Brasil. Tem muito São Paulino, Flamenguista, Santista e muito, mas muitos Corintianos que quando vejo um colorado da vontade de abraçar. A probabilidade de esse colorado ser gaúcho é de 95%.
E morro de ódio quando me perguntam “Corinthians ou Flamengo?”
-INTER POR..A.

      9 - Explicar que gaúcho é diferente de Brasileiro
Passo muito tempo tentando explicar que nós somos bem mais parecidos com Argentinos que com o resto do Brasil. A tradição, os costumes, a maneira de viver e até o dialeto. Ontem descobri que aqui também falam “gol de chiripa”. É legal descobrir essas coisas, que no norte do Brasil certamente não nos entenderiam. Eu fico emocionada quando alguém acha que não vou entender uma palavra, mas entendo só por que sou gaúcha. J

      10 -  Saudade de arrepiar
Como a Larissa falou no texto dela a gente acaba reclamando de tudo e de todos enquanto ainda vivemos na Terrinha. Mas uma vez que passamos à fronteira a saudade desse acolhimento gaúcho é instantâneo. Eu quando morava no Sul vivia reclamando que meus pais tinham casa em Cidreira. Agora fico contando os dias para estar lá novamente.
Saudade do cheiro de cuca feita na hora, do feijão no fogão a lenha, das pessoas, de casa.

Acho que é normal né? Assim pelo menos nos arrepiamos ainda mais a cada hino que escutamos sem querem em um vídeo no Facebook. Confesso que eu choro quando escuto. E da vontade de gritar bem alto. “Ahhh, eu sou gaúcho”.

Ps.: Me esqueci de colocar na lista junto com o coraçãozinho e Pão com Alho o NOSSO famoso XIS. Meuuuuu Deussss.... comeria uns 2 Xis Bagunça nesse momento.


 
Noite Mulherzinha © 2012 | Designed by Rumah Dijual , in collaboration with Buy Dofollow Links! =) , Lastminutes and Ambien Side Effects