Ainda sobre futebol...

Essa semana, aproveitando a boa fase de nossos times, publicamos os posts sobre nosso amor e respeito mútuo pelo futebol. Somos torcedoras e somos civilizadas, torcendo pelos nossos times, não gostando do coirmão, mas respeitando, cada uma, suas preferências.


Nasci colorada, mãe colorada, padrinho colorado e um tio que jogou no Inter. Orgulho da família! Mas como meu pai fazia chantagens enormes dizendo que só quem fosse gremista iria nos jogos, ganhava as maiores bandeiras e camisetas e o amor do papai, acabei passando por uma fase gremista.

 

Acontece que assistir jogo de futebol era chato. Era chato ir no jogo, ver os gols do jogo, ouvir rádio sobre futebol, antes durante e depois do jogo e assistir todos os compactos. Então, adquiri uma aversão ao futebol.

Copa do mundo, torcia contra o Brasil. Pintava na cara a bandeira do time adversário, ainda mais se havia alguma identificação com o país adversário, como Brasil x Escócia, na Copa de 1998. Torci muito para a Escócia, ainda mais depois de estar completamente identificada pelo filme Coração Valente que assistia sempre que podia.

Comecei a achar muito divertido ver o Grêmio perder e o Inter ganhar. Meu pai, meu irmão e minha irmã, ficavam muito indignados, e eu achava muito legal!

Aí, veio a boa fase do Inter. Escondida em outro cômodo com minha mãe, começamos a torcer juntas, bem quietinhas pela vitória do Inter e derrota do Grêmio só para dizer “bem feito pra eles”.

Então, aos poucos, comecei a me assumir mais colorada, a torcer cada vez mais para o Inter e deixar o Grêmio um pouco de lado.

Ganhei uma cunhada que era coloradíssima e começamos a ir a jogos juntas. Aos poucos, formei uma turma de jogos, em que íamos a todos os jogos torcer para nosso time.

 

Foi então que conheci o Felipe, um pouco depois de ir para a Europa e me identificar com os Holandeses e de ir ao estádio do Ajax (Amsterdam Arena). O Felipe passou a ser meu companheiro de jogos e lembro-me que quando nos conhecemos, saber o time um do outro foi uma das coisas relevantes de nossas primeiras conversas. A primeira vez que ele foi na minha casa, que conheceu meus pais, foi na Copa do Mundo de 2010, final, Alemanha X Holanda. Torci muito para a Holanda. Mas não deu.

 

De lá pra cá, aprendi a gostar de Futebol e a entender um pouco sobre ele também. Muitas vitórias, muitos jogos e a certeza de que não odeio o Grêmio, meu rival mais odiado em todo mundo é o Corínthians. Não suporto.



E na Copa do Mundo em Porto Alegre? Holanda. Sempre. Só que ainda não consigo gostar de ficar ouvindo pré-jornada, compacto e trocentas mil vezes o mesmo gol do jogo que acabei de ir.

 



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